vestia-se com um manto mui negro
que era a noite
seu echarpé era uma feixe de luz lunar
que se enrolava
por seu pescoço reluzente
as estrelas formavam uma diadema radiante
coroando seus cabelos negros e crespos
com cheiro de dama da noite
do seu coração vazava uma linda cachoeira
de água límpida
para matar minha sede
untei os meus olhos com o gosto orvalhado
de auroras que o seu sorriso me sugeriu
meus olhos viram o impreciso...
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